quarta-feira, 7 de julho de 2010

capitulo 03

O encontro.

Era uma noite de junho,um dia de festa todos comemoravam e bebiam a diversão não podia acabar e de bar em bar eu me divertia com meus amigos num deles eu encontrei mais do que eu esperava,um amigo viu uma amiga e eu fui falar com ela,sem saber mal sabia eu que ela não estava sozinha,trazia na sua companhia meu sonho e pesadelo dos últimos meses,minha cura e minha doença,justo naquele dia de comemorações,justo naquele dia em que sorri era obrigação,justo quase três meses distante eu a encontrei.
Primeiro fingi não ter percebido,depois sua irmã veio e me abraçou,eu não podia mais ignorar ,ela me olhava e eu sabia que tinha q dizer algo,me afastei,mais seus olhos me perseguiram,da minha esquerda ela veio para minha frente,estava cercado e não resisti,entre a multidão que nós cercava o silencio se tornou monstruoso dentro do barulho insistente dos altos falantes,nossos olhares se encontraram de novo e minha cabeça não parava de girar tentando não perde aquele segundo,eu sorri,ela sorriu de volta e veio na minha direção,passo a passo eu via em câmera lenta aquela cena, derrepente ela estava tão perto,que a única coisa que nós separava era um simples ´´oi`` então ela disse:
-oi?
E eu respondi:
-tudo bem?
Ela me abraçou e disse:
-sim quanto tempo não é?
-sim muito tempo.
Ela me abraçou num longo e caloroso laço de braços confortáveis.
Eu perguntei:
-onde esta seu namorado
-esta em casa.
Eu pensei na hora ´´quem ele pensa que é para ter a ousadia de deixar ela sozinha?justo ela que eu tanto queria estar perto e só podia ficar longe para o meu próprio bem!quem ele pensa que é para não cuidar como se fosse ouro e diamantes tudo que eu sempre quis?quem ele pensa que é para estar com ela?``
Então subitamente eu refiz a historia e disse:
-quer sair daqui?
E ela responde:
-sim,vamos para outro lugar!
-certo onde?
-não sei um lugar que agente possa conversa?
-conversa com você é sempre bom.
Ela sorriu de forma debochada e exclamou:
-não parece já que você se afastou!
-você sabe o motivo não sabe?
-sei mais não é bom o suficiente,vamos sair daqui?
-vamos.
E caminhamos até uma praça tranqüila,onde podemos sentar nós balanços e fumar alguns cigarros,entre algumas piadas e velhas implicância ela me conto que o seu namoro não ia bem,que ele era ótimo mais não tinha tempo para ela,as vezes ele era distraído e parecia não estar presente,que tinha manias que a irritavam e isso a enlouquecia ,que sentia saudades das nossas brincadeiras,do meu abraço e de ir a praia comigo,de fingir que se afogava só para fazer eu ficar desesperado e salva ela,nessa hora eu confessei para ela que não sabia nada e provavelmente se fosse serio teríamos morrido juntos,ela sorriu q perguntou:
-e serio você não sabe nadar?
-não,mais nunca iria te abandonar.
-e porque me abandonou?
-eu nunca te abandonei,eu estou do seu lado,até quando você percebe,estou nos seus sonhos,só que você não lembra deles, estou no seu coração,só que lá você ainda não olhou.
Ela ficou em silencio, e eu perguntei:
-vamos ver quem se balança mais alto?
Ela disse :
Claro que sou eu!
Com toda aquela prepotência que só seu signo lhe permitia.Então começamos a nos balançar cada vez mais alto,e rápido,e quando eu sentia que não podia mais pulei mais ela continuou,sempre me desafiando,então eu disse:
-desisto,você ganhou,eu perdi
-como sempre,agora eu vou pular e você me segura
-não você vai cair e vai se machucar pode ate quebra uma perna,um braço sei lá eu estou bêbado demais pra te carregar no colo até o hospital,e tua irmã me mataria se soube-se.Ela disse:
-tudo que você pode fazer eu também posso.
Ela não precisava falar isso eu já sabia da coragem dela e então ela pegou mais velocidade,embalou com força,passo as mão para a parte de frente das correntes e no alto,bem no topo ,quando o ângulo chegou a 90° ela pulo,tão alto que parecia que ia voar,seus cabelos balançavam com o vento frio,e por um momento parecia que ela venceria a gravidade para sempre,então ela começou a descer e na minha direção nada eu poderia fazer se não aparar a queda dela com meu próprio corpo,antes mesmo de isso acontecer ,uma voz me dizia na minha cabeça que seria uma dor adorável,até que nossos corpos se chocaram e eu só conseguia ouvir suas gargalhadas e sentir seu corpo sobre o meu, estamos no chão e eu perguntei.
-sua idiota você ta rindo do que quase se matou e me matou também.
Ela parou de rir e disse.
-se você morresse comigo,morreria feliz?
-eu não penso eu morrer com você ,e sim viver com você
-será que você suportaria?
Disse com tom de deboche e com um sorriso desafiador.
-poderia tentar se você ...
-o que?
-prometer não cair em cima de mim do segundo andar por exemplo!
-prometo.
Nessa hora os seus olhos e os meus era um só,sua respiração ofegante,se embolava com a minha e eu quase podia sentir o gosto dos seus lábios nos meus,quando eu disse:
-vamos voltar,devem estar nos procurando
-é verdade,e ainda vão dizer alguma gracinha!
-como se fizesse alguma diferença.
Ela pegou na minha mão,eu a levantei,e surpreendentemente mesmo de pé ela não largo e por cinco minutos andamos de mãos dadas pela rua vazia e sem testemunha,eu sabia que naquele momento nós éramos ´´namorados não declarados`` e ao avistar o tumulto,o barulho e toda aquela multidão,perguntei a ela.
-posso me lembrar disso pra sempre?
-só se eu puder lembra também.
-

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