sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A mais distante das estrelas...

O som é alto,as pessoas agitadas,tudo flui bem e com uma naturalidade de custume,os jogos nunca param,todos os jogadores são iguais e as regras são as mesma,como um bom espectador eu observo,até q derrepente a noite muda de forma,entre as pessoas com os mesmo rosto de sempre e pouca vida no olhar abre-se uma especie de abismo,como o mar vermelho se abrindo diante de mim, um enome vazio e do outro lado dele brilhando como uma gigantesca ´´super nova`` esta ela,eu não ouço nada nessa hora,as luzes cortam o vazio que nos separa e o seu brilho chega aos meus olhos de uma forma tão poetica que nem o mais lindo poema do autor que eu nunca lerei poderia descrever para vocês o que meus olhos me mostravam,logo hoje meses sem sair de casa e por pura brincadeira do destino ela se encontrava na minha frente,oque eu poderia fazer?oque você faria se fosse eu?eu observei,por minutos infinitos,entre os corpos que passavam insistentemente a nossa frente tentando tirar ela do meu alcance e dentro daquele confuso momento de tempo e espaço,onde parecia que cada batida do meu coração vivia num intervalo de anos eu tive que deixar nossa gravidade nós aproximar,ela me sugava com a força de buraco negro,me esmagava com toleladas de sentimentos reprimidos e não ditos nem para os meus melhores amigos eu pensei dentro de mim -´´eu preciso senti mais uma vez.`` E quando cheguei perto,tudo que a vodka tinha me feito ensaiar a dizer a ela sumiu da minha mente e só sobrou:

-sinto tanta saudade de você.
-eu sei,eu sinto a mesma coisa.

E dos refrões que eu não escrevi eu tirei a coragem para continuar vivendo sem ela.

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