segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O confuso te faz bem?

A duvida te da esperança?
o sonhos te fazem não querer acorda?
onde eh seu paraiso?

meu paraiso é confuso.
meus sonhos sempre duram menos do que eu esperava.
minha esperança me mata.
minha duvida e se ainda devo esperar por você.

meu coração bateu mais forte
eu senti um arrepio na espinha
será que eu ainda preciso dessa heroina na minha vida?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ta feito!

Eu queria sentar aqui hoje alguma coisa muito poética para dizer , algo fabuloso e irresistível ao coração de qualquer pessoa,só que venho com muita mais mágoa do que eu mesmo poderia imagina.Eu ainda não sei bem se eu deixei de escrever regularmente,só pelo fato de não ter mais o que dizer ou se eu deixei de me importar por não sentir mais da mesma forma que antes,essa minha duvida só existe porque sempre que ainda ouço alguma coisa relativa sobre ela,eu ainda sinto pesar de não saber o porque de não ter conseguido..é como se eu tivesse errado,sem saber nem onde nem porque,pelo simples fato de ser muito mais fácil, pelo menos pra mim aceitar essa culpa,sabe fiquei sabendo por uma pessoa que um dia ao ler uma das minhas poesias ela chorou,só queria ter coragem para perguntar se ela chorou por mim ou com pena de mim,na verdade eu nem deveria me importa,pois se ela chorou é um sinal de que a poesia cumpriu seu objetivo de tocar o coração dela e isso já deveria ser o suficiente já que era o único motivo de eu ter-las escritos.O que é mais incrível é que lá no fundo eu ainda sofro do sentimento que ainda que seja nobre,pode matar um homem sem ele perceber,o nome dele é esperança e como em um jogo de esconde-esconde ela ainda mora dentro de mim e eu ainda posso achar ela se procurar no lugar certo.

Sim eu me incomodo,por saber que você nunca vai perceber que eu teria te feito feliz.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A fortaleza

A 'casa' era um edifício de quatro andares em frente a uma das principais praças no centro da cidade, construído paralelamente ao rio Volga e que foi atacado pelos invasores alemães em setembro de 1942, durante a invasão nazista de Stalingrado. Um pelotão da 13ª Divisão de Guardas de Rifle, comandando pelo sargento Pavlov, em comando substituindo seu superior ferido, recebeu a ordem de ocupá-lo e defendê-lo. Eles tiveram sucesso na defesa do edifício sozinhos por vários dias, apesar de sobrarem apenas quatro do pelotão original. Quando os reforços chegaram, os sobreviventes foram equipados com metralhadoras, morteiros e armas antitanques.

Agora uma guarnição melhor armada e com um total de 25 homens, eles cercaram a construção com arame farpado e minas terrestres, montando as metralhadoras e demais armas pesadas nas janelas do prédio. Para melhor comunicação interna e recebimento de munição e suprimentos, eles abriram buracos nas paredes e no chão entre o porão e os andares mais altos e cavaram longas trincheiras entre o prédio e as posições soviéticas fora do edifício. Os suprimentos eram trazidos por essas trincheiras e por botes através do Volga, desafiando os bombardeios aéreos e a artilharia alemã.

Mesmo assim, os defensores nunca tiveram água e comida em quantidade suficiente. Sem camas, os defensores tentavam dormir em isolamentos de lã arrancados de pipas e canos, enquanto os alemães atiravam no edifício dia e noite. Os atacantes tentavam tomar o prédio várias vezes por dia e cada vez que os soldados e os tanques tentavam cruzar a praça e se aproximar da construção, ficavam sob o fogo pesado dos homens de Pavlov, entrincheirados no porão, no telhado e nas janelas do edifício. Deixando na praça dezenas de corpos e armas destruídas, os alemães recuavam ataque após ataque.

A luta durou dois meses, de 23 de setembro a 25 de novembro de 1942, entre os soldados entrincheirados, apoiados por civis que já então se escondiam e viviam no prédio e as tropas de infantaria, artilharia e blindados alemães, até serem liberados e terem o cerco levantado pela contra-ofensiva soviética sobre a cidade.